quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PRODUTORES DO PRONAF E PECFAM TERÃO VACINA GRATUITA



A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul acontece de 1º a 30 de novembro. Nesta fase, devem ser vacinados bovinos e búfalos com até 24 meses, o que deve totalizar em torno de cinco milhões de cabeças. A vacinação desta faixa etária é uma medida de segurança para melhorar a proteção dos animais mais jovens contra a doença.
A febre aftosa é uma enfermidade transmitida por vírus, altamente contagiosa e que provoca grandes perdas econômicas. Os animais mais suscetíveis são bovinos e búfalos, mas outras espécies que tenham o casco bipartido, como ovinos e suínos, também podem ser contaminados.
A vacina pode ser adquirida em agropecuárias credenciadas. Além da comprar e aplicar a vacina em seu rebanho, o produtor também deve apresentar as notas fiscais nas Inspetorias Veterinárias ou postos da Secretaria da Agricultura do Estado. Essa apresentação deve ser feita logo após a aplicação, ou no máximo até cinco dias úteis após o término da campanha.
Produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar, PRONAF, ou PECFAM e que tiverem rebanho de até cem animais, terão direito à vacina gratuita, que pode ser retirada nas Inspetorias Veterinárias ou postos da Secretaria da Agricultura do Estado. Não terá o benefício o produtor que tiver pendência nas campanhas anteriores.
Quem não realizar a imunização do rebanho será multado e terá a propriedade interditada até regularizar a situação.
Conservação da Vacina
Devem ser considerados alguns pontos para conservação e manutenção da vacina, como:
·         A vacina deve ser mantida em temperatura de 2 a 8ºC (geladeira), desde a sua produção até a sua utilização
·         O transporte da vacina desde a fábrica até a revenda é feito em caminhão frigorificado, com termógrafo, para que seja mantida a temperatura de conservação
·         Na revenda, manter a vacina na temperatura de conservação em geladeira comercial ou balcão frigorificado, com termômetro de máxima e mínima
·         Transporte da vacina da revenda para a fazenda deve ser feita em caixa de isopor, com cobertura de gelo e devidamente lacrada
·         Na fazenda, manter a vacina em uma geladeira apropriada, na temperatura de conservação recomendada
·         No campo, a vacina é mantida em caixa de isopor com gelo e à sombra
·         Jamais manter a vacina em congelador ou aquece-la, pois o congelamento ou o aquecimento faz com que perca a sua eficiência
Vacine!

Vacinar contra a febre aftosa é responsabilidade do produtor e é fundamental para garantir a sanidade do rebanho e a continuidade das exportações gaúchas. A participação de cada produtor faz a diferença.
A vacinação contra a febre aftosa não provoca nenhum efeito colateral, mesmo em animais gestantes ou lactantes.
Além de vacinar, o produtor também deve ficar atento aos sintomas da doença e em caso de qualquer suspeita, entrar em contato com uma Inspetoria Veterinária. Uma ação rápida pode fazer toda a diferença no controle dessa enfermidade.
Os principais sintomas da febre aftosa são: salivação em excesso, manqueira, aftas na língua e boca e feridas nos cascos e tetas, além de febre alta e perda de apetite.
Fontes:

Rogerio De S. Lucas

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