segunda-feira, 15 de outubro de 2012

TRILHA FILARMÔNICA, UMA ORQUESTRA ABENÇOADA

O projeto Trilha Filarmônica música pela música, aconteceu em Piratini dia 14 de Outubro de 2012, na igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, trazendo para os expectadores, clássicos da música erudita, tendo como, principal objetivo, proporcionar a quem não têm oportunidades em seu cotidiano de interagir e escutar música clássica, saberem o quanto pode ser, envolvente e contagiante, esse estilo musical.
Uma novidade nas cidades visitadas em 2012, é o “encontro com a música”, realizado por membros da orquestra, dentre eles está o regente da Banda do Colégio Municipal Pelotense Hassan Jalil “Bi-Campeão Estadual do concurso de Bandas e fanfarras”, e Gil Soares “flautista do Grupo Instrumental  Samba Choro Sovaco de Cobra”, a atividade visa a inclusão musical, onde alunos de escolas públicas tem a chance de saber um pouco sobre a história dos instrumentos, conceitos de popular e erudito, como e onde se estuda a música, e esclarecer suas dúvidas.
O música pela música existe 22 anos, já a orquestra teve seu surgimento em 2004, com apenas 6 músicos, atualmente conta em média com 120 pessoas, dentre músicos e coro, tendo como meta agregar novos instrumentos e músicos, momentos marcantes foram a apresentação da soprano Elisa Machado, do barítono Francis Padilha, do tenor Igor Schäfer, e dos solistas João Ferreira Filho Jasff, Fernando Montini, e Rosi Mari.
 Para a violinista Laura Ferreira Barbosa natural de Pelotas, mas com grandes origens de Piratini por seus familiares serem todos da Primeira Capital, questionada sobre sua vontade de tocar música clássica “eu desde pequena gosto de música clássica, quando tinha 10 anos comprei um violino e comecei a apreender, depois entrei para a orquestra, ler partituras pra mim e como ler uma frase” comentou a Musicista.
Outro ponto que chamou a atenção foi à animação e descontração do Maestro e fundador da orquestra Sergio Sisto, que aos poucos foi conquistando a platéia, conhecido internacionalmente já tendo passado pelos Estados Unidos,Uruguai e Argentina, chegou em Pelotas em 1995, “a música é uma linguagem, uma comunicação, e o maestro é uma espécie de sintetizador, como se fosse um prefeito pra uma cidade” comenta Sergio.

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