sexta-feira, 19 de outubro de 2012

ALUNA DO 2° ANO, PREMIADA PELA MELHOR REDAÇÃO.

 Projeto na escola Ponche Verde premia pela melhor redação, o Ministério Público teve essa iniciativa a partir das reuniões semestrais feitas com professores, diretores das escolas, conselheiros tutelares, circulo de pais e mestres, conselho municipal da infância e juventude, a partir das FICAIs(ficha de comunicação de aluno infreqüente), com isso foi constatado um grande número de evasões dos estudantes no 2° ano do Ensino Médio, os principais motivos eram a gravidez na adolescência para as meninas, e o trabalho precoce para os meninos, daí surgiu a idéia de realizar um concurso de redações abordando o tema.
Para Cristiana Miller, Promotora da Comarca de Piratini “isso é uma coisa que as escolas devem trabalhar, para que agente consiga diminuir o número de evasões escolares, a escola está sendo sempre instigada para que desenvolva projetos educacionais que diminuam essa infrequencia , o Ministério Público auxilia mas cabe principalmente a escola fazer esse tipo de atividade” declarou a promotora.
A aluna vencedora do concurso foi Bruna Farias, da turma 201, com a redação:
“Gravidez na adolescência”
“A gravidez na adolescência vem crescendo assustadoramente e, já não é por falta de informação.
Muitas vezes os adolescentes, motivados por ilusões amorosas, se deixam levar pelo momento e não se protegem durante as relações sexuais. Depois, por medo de contar aos pais escondem a gestação e às vezes até optam pelo aborto.
Infelizmente nem todo o pai é capaz de assumir a responsabilidade e abandonam as mães para criarem os filhos sozinhas. Muitas diante disso, acabam abandonando os filhos também, pois querem pensar no futuro profissional ou por não ter condições de criar.
O pior é que nem sempre é um mero descuido, algumas adolescentes decidem engravidar por achar que uma criança vai fazer com que o parceiro fique com ela para sempre,uma decisão muito idiota convenhamos, pois nenhum homem ida bem com a pressão e quando ela percebe é mais uma mãe solteira.
Acho que isso ocorre mais entre adolescentes pobres, porque elas não pensam muito no futuro. Não pensam na responsabilidade em que exige a criação de um filho.
A criança não tem culpa, mas acaba crescendo em meio a sofrimento e dificuldades e muitas acabam indo por um mau caminho. É preciso não só informar os adolescentes, precisa-se também estimulá-lo  a querer um futuro melhor para ai sim poder constituir uma família”.
Tainã Valadão


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