“Atendimento gera discórdia entre prestadores do serviço.”
O táxi que tinha ponto na Vila do Cancelão, localizada há 10 km de
Piratini, com cerca de 1500 (mil e quinhentos) habitantes, há pouco tempo trocou
de proprietário, os novos proprietários Eufenes Garcia e seu filho Alencar
Garcia, decidiram deslocar-se para a Cidade de Piratini, em um ponto próximo ao
Super Mercado Weege, com a concordância do único taxista desse ponto Baltazar
Manette, o que provocou insatisfação em outros taxistas, que já tinham ponto há
muitos anos em Piratini. Muito inconformado com a situação, o taxista Joel
Farias, que tem ponto em frente à Estação Rodoviária, estando no local a mais
de 20 anos, sentiu-se prejudicado com a situação, buscando junto de outros
taxistas uma atitude junto ao Prefeito Municipal, onde segundo ele, foi
ignorado pelo Prefeito Municipal. “Nós fomos prejudicados pelo taxista, por que
ele tem ponto no Cancelão e não aqui, então deveria atuar lá, e servir aquela
comunidade, hoje sem o atendimento de um táxi.” Comentou Joel, inconformado com
a situação.
Já o Taxista Eufenes que se encontrava no ponto, juntamente com
Baltazar, onde os dois argumentaram que não haveria necessidade de haver algum
táxi na Vila do Cancelão, por passarem várias conduções no local, e ter sempre
o auxilio de uma ambulância na Vila. Segundo Baltazar a situação esta legal
“já existe um alvará do Poder Público que autoriza a exploração do serviço aqui
na Cidade, segundo a lei os taxis devem ficar onde há uma maior circulação de
pessoas, atendendo assim a maior necessidade, no Cancelão em dois meses,
Eufenes havia feito apenas 10 (dez) corridas dentro da própria vila.”
Fica a questão, se a comunidade da Vila do Cancelão precisa permanente,
de um atendimento de um táxi 24 horas por dia, ou qual o custo da corrida de um
veículo que tenha que deslocar até a localidade para uma corrida interna, e
enquanto aumenta a corrida para o veiculo que se desloca ao Cancelão e volta a
Piratini.
Elton Garcia/Tainã Valadão.
Elton Garcia/Tainã Valadão.
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