O Segundo Subdistrito,o maior e mais populoso do
município,enfrenta sérios problemas de desenvolvimento social e econômico,a
falta de empregos e de incentivos para as comunidades locais,quilambolas e
assentamentos da reforma agrária atravancam o progresso na região.
O Subdistrito que já conta com algumas associações
rurais,umas em atividade e outras paradas,agora ganha mais uma nova entidade.
No dia Vinte de Outubro de Dois Mil e Doze na
residência do Sr. Jonas Bitencurtt,Passo do Lajeado no Segundo Subdistrito de
Piratini-RS,reunia-se assentados da Reforma Agrária,moradores da localidade e
de localidades vizinhas com o propósito de criarem uma associação.O encontro
contou com a presença do Vereador eleito pelo PDT Sérgio Moacir de Castro e do
Sr. Antônio Lobato Ortiz do Setor de Apoio às Associações Comunitárias e Entidades
Religiosas.
Durante a reunião foi composta,por consenso,a primeira
diretoria que exercerá o cargo por um ano e aprovado por unanimidade o estatuto
da entidade.
Constituída por pequenos produtores das comunidades
locais e dos assentamentos da Reforma Agrária tem como objetivo principal
pleitear,juntos aos órgãos públicos,recursos estaduais e federais para os
produtores rurais,assim como também,lutar por uma patrulha agrícola para
atender os associados.
O presidente da Associação,Édson Peroba Cardoso espera
atingir o número de 40 à 50 famílias para que possa consolidar uma associação
forte,segundo ele “hoje não é mais possível viver no individualismo,sendo
necessário investir em associativismo”. Para o Vereador eleito, Castro “a
criação de mais uma associação,foi uma amostra,que precisamos trabalhar pela nossa comunidade
e cumprir com nossas propostas”.
A
DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO
Presidente:Édson
Peroba Cardoso
Vice-Presidente:Vanderlei
Lemes
1*
Secretário:Vanessa Pacífico de Souza
2*
Secretário:Paula Natali Cardoso
1*
Tesoureiro:Mário Tadeu Marquês
2*
Tesoureiro:Ivalino Rodrigues de Almeida
Conselho
Fiscal Titulares:José Dario dos Santos,João Ilídio da Rocha Soares e Cristiane
Pinto Lima.
Conselho
Fiscal Suplentes:Jorge dos Santos Bairros e Valci da Silva Pires.
Em texto o professor Mario Hamilton Villela,engenheiro agrônomo e Prof. Me. da PUC/RS define o associativismo.
"O
associativismo, formal ou informal, proporcionará condições para que o
agricultor cresça, passando a assimilar melhor as técnicas agrícolas e
administrativas, participando e interferindo, positivamente, no processo de
comercialização. A agricultura em grupo proporciona condições para obtenção de
resultados na economia de escala, na participação e capacitação, na utilização
de máquinas e equipamentos, na oferta de trabalho, na preservação do meio
ambiente, na estabilidade e renda, assim como, na utilização dos escassos
serviços públicos.
Essas medidas serão decisivas para fixar o pequeno proprietário rural na terra, evitando a fuga do homem do campo para a periferia dos grandes centros urbanos, reduzindo, também, o fantasma do êxodo rural, que agrava drasticamente o desemprego, estimulando a marginalização e a criminalidade.
Cabe aos órgãos institucionais gerar tecnologia assimilável ao nível da propriedade rural, tentando mostrar aos pequenos produtores o momento adequado de substituir, economicamente, de uma forma racional, uma tecnologia por outra, enfatizando, claramente, que a tecnologia só será viável quando for econômica. Estimular condições para a geração de tecnologias apropriadas à realidade da pequena propriedade rural, pelos financiamentos de projetos de pesquisa que atendam às verdadeiras necessidades da agricultura brasileira, não voltadas só para o interesse do capital industrial.
Então, deve ser reformulada a política voltada ao setor, para proporcionar o mínimo de estímulo que alcancem a totalidade desses agricultores, em vez de buscar soluções caras e complexas, muitas vezes inacessíveis à maioria deles.
Investir mais em escolhas no meio rural, no treinamento da população rural, melhorando, urgentemente, a qualidade da mão-de-obra familiar dessas pequenas propriedades. Só se conseguirá aumentar a renda da agricultura, da pequena propriedade com melhoria do nível cultural desta população.
Os pequenos produtores agrícolas brasileiros apoiados, orientados, educados e em regime associativista, deverão encontrar a saída para a equação de seus inúmeros problemas na medida em que se organizarem e tiverem a capacidade de defender seus próprios interesses.
Naturalmente, para essa reformulação, é imprescindível contar com o apoio e participação de todas as instituições e profissionais que, direta ou indiretamente, estão ligados ou relacionados com a agricultura. Destaca-se, neste contexto, o profissional de Ciências Agrárias, um dos principais formuladores e executores das políticas de desenvolvimento rural e de quem se pode esperar um importante aporte à solução dos problemas dos pequenos agricultores porque é o elemento que atua na investigação, extensão e demais serviços de apoio ao campo."
Essas medidas serão decisivas para fixar o pequeno proprietário rural na terra, evitando a fuga do homem do campo para a periferia dos grandes centros urbanos, reduzindo, também, o fantasma do êxodo rural, que agrava drasticamente o desemprego, estimulando a marginalização e a criminalidade.
Cabe aos órgãos institucionais gerar tecnologia assimilável ao nível da propriedade rural, tentando mostrar aos pequenos produtores o momento adequado de substituir, economicamente, de uma forma racional, uma tecnologia por outra, enfatizando, claramente, que a tecnologia só será viável quando for econômica. Estimular condições para a geração de tecnologias apropriadas à realidade da pequena propriedade rural, pelos financiamentos de projetos de pesquisa que atendam às verdadeiras necessidades da agricultura brasileira, não voltadas só para o interesse do capital industrial.
Então, deve ser reformulada a política voltada ao setor, para proporcionar o mínimo de estímulo que alcancem a totalidade desses agricultores, em vez de buscar soluções caras e complexas, muitas vezes inacessíveis à maioria deles.
Investir mais em escolhas no meio rural, no treinamento da população rural, melhorando, urgentemente, a qualidade da mão-de-obra familiar dessas pequenas propriedades. Só se conseguirá aumentar a renda da agricultura, da pequena propriedade com melhoria do nível cultural desta população.
Os pequenos produtores agrícolas brasileiros apoiados, orientados, educados e em regime associativista, deverão encontrar a saída para a equação de seus inúmeros problemas na medida em que se organizarem e tiverem a capacidade de defender seus próprios interesses.
Naturalmente, para essa reformulação, é imprescindível contar com o apoio e participação de todas as instituições e profissionais que, direta ou indiretamente, estão ligados ou relacionados com a agricultura. Destaca-se, neste contexto, o profissional de Ciências Agrárias, um dos principais formuladores e executores das políticas de desenvolvimento rural e de quem se pode esperar um importante aporte à solução dos problemas dos pequenos agricultores porque é o elemento que atua na investigação, extensão e demais serviços de apoio ao campo."
Rogerio de S. Lucas
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