“A
simplicidade é o último degrau da sabedoria”.
(Gibran Khalil Gibran, Poeta Libanês, 1883-1931)
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Dia 07 de novembro foi
quarta-feira e bênção de alegrias para eu e Silvia: costuramos novamente o rumo
de Pelotas, a Princesa do Sul de teatros e alternativas de saberes e sabores.
Feira do Livro, a quadragésima,
na Praça Coronel Pedro Osório, ofertório de cores, capas e páginas que falam
com os leitores (quiçá, também com eventuais gnomos que devem brincar dentre as
sombras verdes das árvores com carteira de identidade).
Na Doceria Marcia Aquino,
novamente a certeza de que podemos saborear um ótimo e barato alimento sem
sacrifício animal.
Na Praça palco da Feira, a Tenda
Cultural “João Simões Lopes Neto”, desta vez para receber a 2ª Caravana de
Escritores.
Por força dos veículos Zero Hora,
RBS TV, Rádio Atlântida FM, as cadeiras logo ficaram repletas para seus
ocupantes assistirem à prosa ao vivo e de corpos presentes dos escritores David
Coimbra, Thedy Corrêa e Claudia Laitano,com
o mediador Marcio Ezequiel.
Luiz Marenco, cantor e compositor
nativista, estava na primeira fila, ao lado de sua esposa. A barba longa nem se
movia, tal a atenção para os astros acomodados em cadeiras que falavam de suas
experiências e ânsias literárias, etc.
Claudia Laitano mostrou-se
fagueira, interessadíssima em falar de seu fazer-literário, de suas obras
prediletas, numa simpatia contagiante, procurava responder inteiramente às
perguntas de todos.
Thedy Corrêa, o vocalista da
Banda “Nenhum de Nós”, mostrou-se, igualmente, simpaticíssimo, humilde,
gracioso de fino humor. Disse que só tem boas lembranças de Pelotas,
principalmente, do Laranjal, onde, em trio, se apresentou antes de um
espetáculo de rock, e, noutra oportunidade, quando recebeu a notícia de que
iriam gravar o primeiro disco.
O mediador Marcio Ezequiel foi
sábio na condução dos movimentos dos diálogos até quando um sujeito
impertinente, a bebericar uma lata de cerveja, passou a inquirir Thedy Corrêa,
sem pedir licença (que momento!!!).
Infelizmente, desafinou a
caravana a arrogância de David Coimbra. Parecia estar enfarado das pessoas
sentadas à sua frente, educadamente à espera de uma fala inteligente. Seu olhar
era tão superior que parecia considerar a nós, assistentes, um populacho, uma
cambada de chatos. Suas respostas eram curtas, e, quando não eram, procuravam
impor sua autossuficiência como a de escrever o que quer, sem se preocupar em
respeitar o público leitor. Quando (quando?!!!!) aprender lições de humildade
com seus ilustre colegas, escreverá muuuuuuito melhor.
De qualquer forma, a 40ª Feira do
Livro de Pelotas veio para demarcar um espaço relevante para os livros e
escritores.
Parabéns aos promotores e
apoiadores, e que as cidades vizinhas – como Piratini – tenham a coragem de
imitá-los.
JUAREZ
MACHADO DE FARIAS
juarez.piratini@yahoo.com.br
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