sábado, 26 de abril de 2014

O CASO DOS REMÉDIOS.

O fato mais comentado nos últimos dias tem sido o caso de possíveis medicamentos fora dos padrões de qualidade que teriam sido distribuídos a população, se comprovado a fraude, não surtiriam o efeito esperado no tratamento de pacientes com crises convulsivas.

ENTENDA O PASSO A PASSO DO CASO, com imparcialidade e sem opinião sobre os fatos.

Na segunda semana Abril o Radialista Elton Garcia da Radio Com fm 87.9 recebe uma ligação oriunda de um grupo de pessoas que se encontrava na Capital do Estado,entre estes o vereador Marcial Guasttuci, informado da existência de um laudo atestando que o Medicamento CARMABAZEPINA, distribuído pelo Município, seria fora de padrões próprios para tratamento humano.

De posse da informação começa a averiguação dos fatos que se descreve a seguir:

"Não sou leviano de divulgar algo de tamanha gravidade, sem estar embasado em documentos e fatos que, no mínimo tenha uma possibilidade de se tornarem concretos e reais". Declara Garcia, “Procurei tomar conhecimento do laudo e fui atrás de pessoas que usam o medicamento, temos que ter certeza se existe a possibilidade de efeitos menores do que o esperado pelo paciente e a seguir descrevo o que encontrei.” Diz o Radialista. Que completa aqui na Radio todos tem o mesmo espaço para se manifestar, basta querer.
O Laudo: de um Laboratório da Capital atestando que o Medicamento está fora dos padrões de consumo.


Quinta feira (25) o caso se torna publico, com a presença na radio, dos Vereadores  Marcial Guasttuci e Daniel M. de Moura.

Usuários do Medicamento, a seguir com  a identidade preservada

 Usuário (A).
Menor de idade, usuário da medicação, segundo o Pai responsável pelo tratamento do filho, a medicação ministrada RETIRADA DA FARMACIA BÁSICA DO MUNICIPIO, não surtia efeito, o filho vinha tendo convulsões, “Procuradas as autoridades do Municipio, me mandaram que eu procurasse meus direitos, o que estou fazendo”. Disse (A) responsável pelo menor e foi além nas declarações “A medicação comprada nas farmácias surtem efeito perceptível e meu filho não tem as convulsões”.

Usuário (B)
 Uma Mulher de aproximados 30 anos de idade, representada pelo Esposo com também próximos 30 anos.
Segundo declarou o Esposo, que também terá identidade preservada, Com o uso do mesmo medicamento as convulsões eram frequentes e quase que diárias, “Não tenho de forma alguma nada que desabone as pessoas em questão nem o Secretario de Saúde tão pouco as pessoas responsáveis por adquirir e distribuir a Medicação, porém, resumo com poucas palavras aquilo que vem me tirando o sossego nos últimos dias”. Disse (A) com ar de preocupação e parando para pensar, questionou “Se fosse  tua esposa, teu filho tua mãe você daria esse remédio? Ficaria calado por medo? Por picuinhas politicas deste ou daquele? Ou você procuraria saber os fatos, ter uma investigação de uma suspeita não me parece crime me parece, no caso dos remédios prudência”. Diz (B) que segundo ele só quer segurança pra si sua família e para qualquer ser humano que se utilize de medicamentos sejam estes distribuídos ou comprados no comercio.]

O Que diz o Vereador Marcial Guastuci, O Macega
“Quero que tudo seja averiguado, não me omitiria nessa situação nem como Vereador nem como Advogado e nem como cidadão comum que sou, quero que tudo seja esclarecido e que a população  possa usar os medicamentos com segurança, há uma serie de denuncias e tudo ocorre em passos lentos”. E completa “Por que não deram ouvido ao pai, Quando este procurou algumas pessoas que poderiam ter tomado às providencias necessárias”. Finaliza Macega.

O que diz o Poder Publico: 
Na sexta feira (25) estiveram no programa comandado pelo radialista Elton Garcia na radio com Fm O secretario de saúde Diego Espindola e sua Irmã Chana Ávila Farmacêutica Responsável pela farmácia básica do Município, os dois foram enfáticos em acrescentar que todas os comunicados devem ser apresentados por escrito em forma de oficio ‘É como aqui na radio tudo vocês recebem por oficio”. E completou ,”Quero segurança para a saúde publica”. Disse  “Vou passar pra Chana que pode te explicar melhor e te apresentar uma serie de documentos”.
A Farmacêutica ratificou o que disse o Secretário e apresentou os laudos do laboratório que produz a medicação em questão, em um dos laudos atesta a medicação dentro dos padrões e em outro atesta o licenciamento do laboratório, que produz o medicamento, ate o meio do ano de 2018.


Todos os fatos aqui publicados, já foram comunicados na forma de denuncia formal as autoridades competentes, que a partir de agora passarão a investigar, tendo inclusive já ouvido três depoimentos de pessoas usuárias, ou responsáveis destes, da medicação em questão.

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