domingo, 27 de abril de 2014

CÂMARA APROVA REQUERIMENTO QUE DETERMINA A RETIRADA DE CIRCULAÇÃO DE ANTICONVULSIVO

A justificativa é de que a fórmula do fármaco estaria fora do limite de tolerância especificado pela USP35-NF30 (United States Pharmacopeia).

Foto: Reprodução/ Wikipédia
No dia vinte e dois de abril durante seção da Câmara de Vereadores de Piratini/RS vereadores da bancada oposicionista encaminharam requerimento ao Secretário Municipal de Saúde de Piratini/RS, Diego Espíndola de Ávila, para que este determine ao setor competente que seja feita a retirada de circulação do medicamento Carbamazepina produzido pelo laboratório Labofarma- Sanval.
 
Aprovado pela Casa Legislativa o documento solicita ainda que seja suspenso todo e qualquer medicamento fabricado por este laboratório, que porventura esteja sendo distribuído pela Secretaria de Saúde, para que se façam análises, evitando assim, que mais pessoas sejam prejudicadas.
ENTENDA O CASO:
Em agosto de 2013 pacientes alegaram que o referente remédio não estava surtindo o efeito desejado, quando então foram encaminhadas, ao laboratório Pró Ambiente Análises Químicas e Toxicológicas, amostras para que fossem realizadas análises. O resultado do laudo de análise nº 8119/ 2013 comprovou que realmente o produto estava fora do limite de tolerância (92,0- 108,0 %).
Na quinta feira (24/04) os Vereadores, Marcial Guasttuci e Daniel M. de Moura ambos do PMDB, foram até à Rádio Com Piratinense levando o caso ao conhecimento da comunidade. Durante a entrevista concedida à Rádio Comunitária Guasttuci afirmou que nessa situação jamais se omitiria nem como Vereador, Advogado ou como cidadão comum que é, “quero que tudo seja esclarecido e que a população possa usar os medicamentos com segurança”, concluiu.
Na sexta-feira (25/04) foi a vez do Secretário de Saúde, Diego Espíndola, e sua irmã, Chana Ávila, Farmacêutica responsável pela Farmácia Básica do município de Piratini/RS prestarem esclarecimento aos munícipes. No programa matinal da Rádio Com a Farmacêutica Ávila se defendeu apresentando dois laudos do laboratório que produz o medicamento Carbamazepina: um dos laudos atesta que o fármaco está dentro dos padrões e o outro comprova que o laboratório está licenciado até meados de 2018.

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