segunda-feira, 4 de julho de 2011

UM CENTAURO CONTEMPORÂNEO

A imagem mitológica do gaúcho como centauro das coxilhas há muito clama por ser substituída. Um ser metade homem e metade cavalo não se adaptam a circunstâncias hodiernas, principalmente, ao cotidiano das cidades. Um cavalo precisa, por força de sua fisiologia, defecar o que já causa mais lixo, ainda que orgânico, e demanda mais serviços dos serviços de limpeza pública.Disse o vereador Juarez Farias ao defender o usso da bicicleta como meio alternativo de locomoção.
    "Por isso, defendo a idéia de que a metade cavalo do gaúcho deve ser substituída por uma bicicleta. O único inconveniente é quando a metade de cima usa poncho. Há alguns dias, devido ao frio intenso, eu, assumidamente centauro homem-bicicleta, estava a usar poncho enquanto pedalava. Por um infortúnio, parte do poncho trancou na roda traseira do veículo. Fui forçado a parar. E o pior: não conseguia arrastar-me para a calçada, eu estava literalmente fundido à bicicleta. Com muita força, consegui arrastar-me da via pública e, então, livrar todo o tecido". 
 Afora esses inconvenientes, um centauro metade homem e metade bicicleta são perfeitamente contemporâneos. Não elimina gás metano, não defeca, não requer cuidados devidos a um cavalo, enfim é literalmente ecológico, além de fugir ao estereótipo do monarca das coxilhas que se reduz ao ambiente nostálgico dos campos, declara o Professor, Radialista, Advogado e Vereador, preocupado com as causas ambientais e também defensor dos animais. 

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