quarta-feira, 6 de julho de 2011

PIRATINI 222 ANOS DE LUTA E HISTÓRIA

JOÃO MANOEL RIBEIRO FERREIRA, Professor, Escritor e Pesquisador, trabalha na Biblioteca Pública Municipal Dr. Joaquim Vieira da Cunha de Piratini, falou ao Clic, sobre os 222 anos de Piratini.
Perguntado sobre o que representa ser piratiniense e morar em Piratini, respondeu que é com muito orgulho que vive essa circunstância que para ele tem uma importância não só pelo gosto da história. “Eu  nasci no lugar certo, até pelos meus princípios, pela educação que tive, pelo amor, pelo afeto, pelas pessoas que aqui moram.” Observa, porém, que a história riquíssima de Piratini não é relatada como deve ser. De sua parte, procura fazer de tudo para manter essa condição. “Aqui, na Biblioteca me sinto muito bem neste trabalho. Ser piratiniense me  basta para exercer este patriotismo. Pretendo seguir morando e morrer aqui. Pretendo ainda caminhar muito por aqui, mesmo depois de ter passado para o outro lado.”    Sobre o sentimento primeiro sobre os 222 anos de aniversário de Piratini, o Professor João Manoel destaca que Piratini merece todas as homenagens. “Tudo o que pudermos fazer será pouco diante da grandiosidade que esta terra representa. Deve ser celebrada com muita responsabilidade, com muito amor. Piratini sempre será a ETERNA CAPITAL FARROUPILHA, mudam os governos, mas a nossa história não muda.” Conclui “Ao se abrir as janelas dos casarões históricos ouvem-se a história, o ritmo dos guerreiros”.
O povo valoriza a história de PIRATINI?
“Penso que cada um, na sua limitação, tem muito orgulho por Piratini. As pessoas não amam aquilo que não conhecem”.O papel das escolas e das bibliotecas é fundamental para que os alunos conheçam os valores de sua terra, que os professores busquem o conhecimento sobre Piratini para que seja transmitido corretamente aos estudantes antes, para que se consiga preservar os valores culturais de nossa terra. Que as bibliotecas sejam renovadas com boa qualidade, que se valorize a literatura rio-grandense, os escritores regionais e locais, que se incentivem as crianças e jovens a criarem obras sobre sua cultura.  “Sobre o que se chama “modernismo”, distorções sobre a música regional, a escola é sempre importante no fortalecimento da cultura de nosso povo. Em 1947, foi necessário que se fizesse uma revolução cultural para se dar um basta aos modismos que assombravam a cultura rio-grandense. Não fico tranqüilo quando ligo o rádio ouço músicas que destoam de nossa cultura local. A música tem uma força muito grande, é algo que toca fundo. Acho que os meios de comunicação deveriam trabalhar mais para fortalecer nossa cultura”. A Semana da Cultura de Piratini homenageia o seu sobrinho Leonardo Ferreira Dutra. Qual o seu sentimento sobre essa homenagem?   “É meu sobrinho mais velho, muito esperado. Temos muito orgulho de ter um cidadão piratiniense do seu porte, primeiro doutor de Piratini. É um sobrinho muito afetuoso, apesar de ter uma importante formação. Sempre é muito humilde, chega em casa de todos, sem distinguir ninguém. Valoriza muito a família e merece esta homenagem”.

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