quinta-feira, 9 de junho de 2011

POLÊMICA NA INTERNET EM PIRATINI


                                              
A polêmica atual na cidade de Piratini é referente à página eletrônica Badoo que está a exibir publicamente mais de seiscentos nomes de homens e mulheres com residência no município, a grande maioria com fotos e à procura de relacionamentos com pessoas de variadas faixas etárias.  
    Publicada como Bate-Papo Grátis e Mulheres badoo.com/dating/girls/brazil/piratini-914861/, as frases são as mais variadas para cada pessoa e cada uma tem um nível de comprometimento, principalmente para quem tem uma pública relação marital:
    Quer descobrir algo novo com um rapaz, 18-40.

    Quer ir ao cinema com um rapaz, 18-27
.
   Quer encontrar com uma garota, acima de 40 anos.

  Quer encontrar com alguém, acima de 47 anos.

  Quer encontrar com uma garota, 26-40.

Quer fazer um jantar para dois com alguém, 30-50.                          
Na página dos homens de Piratini http://badoo.com/dating/?to_custom=encontrar&gender%5B%5D=M&age_f=18&age_t=80&is_extended=0&pos=custom, os recados não são menos constrangedores, inclusive com supostas opções homossexuais, como por exemplo: "Quer encontrar com um rapaz, 18-31."
   A Polícia Civil de Piratini já recebeu denúncias de algumas pessoas que se sentem violadas em sua intimidade e entendem que a internet não pode continuar a ser um território sem lei.
                 No Congresso Nacional, várias medidas vem sendo tomadas por parte dos parlamentares. Segundo matéria de Geórgia Moraes, publicada em 24 de maio de 2011 na página eletrônica www.camara.gov.br,  há mais de dez anos em discussão no Congresso, o projeto que tipifica os crimes na internet pode finalmente ser aprovado.  A proposta já passou pela Câmara, mas como foi alterada no Senado, volta agora para a análise dos deputados que devem aprovar ou rejeitar as emendas incluídas pelos senadores.                                O projeto define as condutas que devem ser consideradas crimes virtuais, como roubo de senhas, disseminação de vírus, invasão de sites protegidos e distribuição de informações sigilosas. O relator da matéria na Comissão de Ciência e Tecnologia é o deputado Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais.
   

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