“O
registro do boletim de ocorrência sobre os casos de abigeato, bem como todo o
fato atípico no meio rural (como uma cerca cortada, sinais de acampamento no
interior de propriedade, etc.) deve ser encarado pelos produtores como uma
tarefa necessária”.
Foto:
Reprodução/ Divulgação
|
Na
tarde dessa quarta-feira (11/06), na cidade de Arroio Grande reuniram-se
representantes dos sindicatos e associações rurais dos municípios de Pedro
Osório, Herval, Pedras Altas, Canguçu, Arroio Grande e Pelotas, representantes
da Brigada Militar, Polícia Civil, Farsul, Azonasul, Inspetoria Sanitária,
Secretaria da Agricultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Saúde, além de
integrantes do Comitê de Combate ao Abigeato e Secretaria de Segurança Pública,
onde foram apresentadas propostas e sugestões para desenvolver ações de combate
ao crime do abigeato e o abate irregular de animais através de ações
integradas.
A
Polícia Civil, representada pelo delegado regional, Dr. Elione Lopes, e a
Brigada Militar, pelo chefe do Estado Maior do CRPO Sul, tenente coronel Carlos
Alberto Brusch Terres, enfatizaram a necessidade de mobilização por parte dos
produtores rurais, no sentido de efetuarem o boletim de ocorrência com os
devidos registros quando tais fatos acontecem em suas propriedades, a fim de
que essas informações repercutam em âmbito de Secretaria de Segurança Pública
do Estado do Rio Grande do Sul.
O
registro do boletim de ocorrência sobre os casos de abigeato, bem como todo o
fato atípico no meio rural (como uma cerca cortada, sinais de acampamento no
interior de propriedade, etc.) deve ser encarado pelos produtores como uma
tarefa necessária. Mesmo que não sejam atendidos de imediato, os chamados
feitos à Brigada Militar ou Polícia Civil em função de ocorrências do gênero,
devem ser comunicados o mais rápido possível, cobrando providências. Assim, no
momento, o produtor proporcionará todas as informações sobre os casos de furto
de animais de que tenha ciência, proporcionando um melhor direcionamento de
ações por parte da Brigada Militar e Polícia Civil.
Quando
o ruralista faz o registro do boletim de ocorrência e repassa todas as
informações de que dispõe sobre a situação, os animais levados, o modus
operandi (forma de agir dos ladrões), esses dados entram no sistema, sendo
considerados nas estatísticas estaduais, além de servirem como norte para
eventuais investigações policiais a respeito dos crimes de furto abigeato. No
momento em que as instâncias superiores do governo estadual reúnem-se para
verificação das regiões onde há maior impacto de determinados crimes, as
estatísticas acusam a realidade de cada município ou região.
Dentro
dos próximos dias uma nova reunião será realizada para – efetivamente – serem
definidos os locais e as ações de cada órgão envolvido para o emprego de uma
Força Tarefa que atuará nas regiões afetadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário