"Advogados acreditam haver controversas no depoimento da vítima e esclarecem tese utilizada pela defesa."
Menos de 12 horas após serem presos pela Polícia Civil, os dois suspeitos da autoria de um
crime que chocou a pequena e pacata cidade de Piratini na madrugada da última
sexta-feira (12/04), já estão soltos novamente, isto graças a ação rápida dos
advogados de defesa dos suspeitos, que já na madrugada de sábado, enviaram um
pedido de relaxamento de prisão, pedido este, homologado na manhã
de sábado pelo Juiz da Comarca de Piratini, Roger Xavier Leal.
Os suspeitos foram presos no começo da tarde de sexta-feira, recolhidos ao Presídio Estadual de Canguçu no início da madrugada, e por volta das 14 horas de sábado já se encontravam
novamente em liberdade, aguardando somente trâmites burocráticos para saírem do
presídio.
Em entrevista exclusiva a redação
do Clicpiratini, Fernando da Silva Goulart e Francisco de Assis Ulguim Braatz,
advogado e assessor jurídico do escritório de advocacia R & Fs, que foram
juntamente com o advogado Eduardo Favalli Gularte encarregados de trabalhar na
defesa dos suspeitos, comentaram sobre a decisão expedida pelo Juiz Roger
Xavier Leal, e também, esclareceram parte da tese defendida pela defesa.
Segundo eles, o principal
argumento utilizado foi a controvérsia no depoimento da vítima, outro ponto
explorado pela defesa foi a falta de materialidade do crime, e que os suspeitos
não ofereceriam riscos a segurança pública e a comunidade, três pontos culminantes
para a decisão do Juiz da Comarca de Piratini.
Outra questão apresentada pela investigação, e
rebatida pela defesa, seria da lesão na mão de um dos suspeitos,
especificamente na região do metacarpo, possivelmente provocada ao deferir
golpes na vítima, nesta parte a defesa afirma que um dos suspeitos trabalha
como servente de pedreiro, alegando que nesta profissão facilmente são criadas
lesões, principalmente nas mãos.
O advogado Fernando Goulart
mostrou otimismo, mas decidiu preservar parte da tese que possivelmente será
apresentada pela defesa , esclarecendo que agora fica nas mãos do Ministério
Público abrir ou não um processo contra os acusados.
Em seu pronunciamento, Goulart
afirma que ninguém pode ser condenado sem o devido processo legal, entretanto,
entende que as pessoas comentem sobre o caso.
“-Falatório, isto existe em
qualquer lugar do mundo, não vai ser diferente aqui em Piratini, que é uma
cidade pequena, mas a defesa entende que não existe materialidade no crime e
por isso agente vai seguir lutando para que as teses apresentadas no inquérito
policial sejam reduzidas, até por que não se tem nenhuma prova em relação ao
crime em si ter sido cometido pelos acusados.” Afirma.
Saiba mais sobre o caso acessando http://www.clicpiratini.blogspot.com.br/2013/04/policia-prende-em-flagrante-dois.html e lendo a matéria sobre a prisão dos suspeitos.
Tainã Valadão.
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