No
município de Piratini/RS, ouvir reclamações sobre as péssimas condições de
tráfego nas estradas municipais e vicinais, é algo se tornou bastante corriqueiro.
No bar, na praça ou na roda de amigos sempre há alguém que está insatisfeito com
a atual situação das vias do município. Com
o transporte escolar que muitas vezes não consegui concluir seu trajeto e com a
abundante safra de soja, pais e produtores vêm pressionando o Poder Público
para que sejam tomadas as devidas providências para que a educação e o setor primário
não fiquem afetados pela atual falta de planejamento da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
Na
terça-feira (25/03) cerca de trinta agricultores e pecuaristas do Terceiro
Subdistrito deste município se reuniram, no saguão da Prefeitura, com o
Prefeito, Vice e secretário de Infraestrutura e Logística para cobrarem
melhorias nas estradas de chão batido e pontes daquela localidade.
Foto:
Reprodução/ Facebook
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Já
nessa terça-feira (08/04) foi a vez dos produtores do Primeiro, do Segundo, do Quarto
e do Quinto Subdistritos reunirem-se no plenário da Câmara de Vereadores para
manifestarem-se contra o abandono e o descaso com as estradas rurais.
Com
a iniciativa do Vereador Pemedebista Marcial Guastuci (Macega) e com o apoio
dos companheiros de bancada: Cláudio Dias, Mauro Castro e Daniel Morales, o protesto
contou com 86 pessoas que puderam expor aos parlamentares oposicionistas cada
um de seus problemas. Após debaterem o assunto os manifestantes, mesmo
com chuva, dirigiram-se ao saguão da Prefeitura onde o Prefeito Vilson Agnelo e o
Secretário Carlos Alberto receberam em seu Gabinete um grupo de sete produtores
que além de detalharem o estado crítico das estradas, das pontes e dos bueiros exigiram
que fosse elaborado e cumprido um cronograma de trabalho. Um abaixo assinado
contendo dezenas de assinaturas também foi entregue durante a reunião.
Dentre
as tratativas do protesto foi eleita uma comissão permanente, formada por
moradores dos subdistritos ela será responsável pelas negociações com o executivo.
Por unanimidade ficou acordado que se, dentro do prazo de trinta dias, não
forem tomadas providências para sanar o problema, os produtores irão montar
acampamento na Prefeitura.
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